Pacotão volta às ruas de Brasília ironizando fatos e figuras do país 55184z

(Carnaval 2013 - Agência Brasil)


Brasília – Sem decepcionar os foliões que o acompanham há 35 anos, o Pacotão encerrou hoje (12) sua participação no carnaval 2013, levando crítica política, ironia e bom humor às ruas de Brasília. Os "pacoteiros" repetiram o cortejo do último domingo (10), desfilando pela contramão da W3, uma das principais avenidas da capital. A contramão faz jus ao tom contestador dos criadores do bloco, jornalistas inconformados com o regime militar então vigente.


Foto: Élza Fiúza (ABr)

O jipe abre-alas levava um boneco negro, de toga e peruca branca. "As pessoas, a imprensa, estão confundindo tudo, esse é o Charles Pretto, o dono do Pacotão. Joaquim Barbosa foi aluno dele", explica Wilson Red, um dos coordenadores do bloco. "Viu que tem um dente de ouro? O ministro não tem um dente de ouro", completa, encerrando o mal-entendido.


Foto: Élza Fiúza (ABr)

Segundo Red, o boneco é apenas um retrato falado, pois Pretto nunca foi visto. Mesmo assim, comanda tudo de longe, e "exigiu sair em um carro bonito porque não ia desfilar a pé". Próximo ao boneco, as tradicionais faixas traziam referências a políticos e a figuras conhecidas, como o apresentador de televisão Pedro Bial.


Foto: Élza Fiúza (ABr)

O tom irônico também estava nas marchinhas executadas em som mecânico, por uma banda com 38 músicos. Além das músicas tradicionais de carnaval, os foliões dançavam ao som de composições próprias do Pacotão, que lembravam o mensalão, o mascote da Copa, tatu-bola Fuleco, o "pibinho" do Brasil e outros personagens e fatos do momento atual do país.


Foto: Élza Fiúza (ABr)

Mesmo sem entender todas as mensagens do bloco, Francisca Abrantes, 63 anos, disse ter gostado do desfile, que conheceu neste ano. Ela aproveitou uma folga na padaria onde trabalha para sair com as amigas e levar o neto Lucas, de 9 anos, para brincar o carnaval. Logo à frente, entusiastas do movimento GLS (gays, lésbicas e simpatizantes) se abraçavam animados.


Foto: Élza Fiúza (ABr)

Fechando o desfile, um barco de pesca de alumínio despertava a curiosidade dos retardatários. O capitão se apresentou como Julio Mug, assessor parlamentar aposentado ainda em atividade na Câmara dos Deputados. Estava acompanhado de diversas moças, as "sereias", e disse que sua "arca de Noé" não servia para crítica política e sim para arrumar namoradas. "Ano que vem venho de lancha", garantiu.

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por DINO
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