Diminui percentual de católicos nas comunidades pobres do Rio, diz coordenador da Pastoral das Favelas 6pc2f

(Nacional - Agência Brasil)


Rio de Janeiro - Embora a Igreja Católica esteja presente em todas as favelas do Rio de Janeiro, por meio de uma paróquia, capela ou centro comunitário, o coordenador da Pastoral das Favelas, da Arquidiocese do Rio, padre Luiz Antonio Pereira, itiu que a quantidade de católicos nessas comunidades vem diminuindo. Ele estimou hoje (24), durante entrevista no Centro de Mídia da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que o percentual esteja em torno de 65%.

Segundo ele, o avanço dos evangélicos é o principal fator dessa diminuição. "Mas nós temos a consciência de que não são as igrejas tradicionais: a luterana, a anglicana, presbiteriana. É a presença do pentecostalismo dentro das favelas". 

O pentecostalismo é um movimento de renovação do cristianismo, que dá ênfase especial à experiência direta e pessoal de Deus por meio do batismo no Espírito Santo. Esse é um termo amplo que inclui diferentes perspectivas teológicas e organizacionais. Segundo o padre Pereira, qualquer pessoa pode abrir uma igreja evangélica, até em sua própria casa. "O povo está sedento de Deus. Como também está sedento daquilo que é primordial ao ser humano, como escolas, hospitais". O povo, explicou, vai procurar Deus. "E quem estiver mais perto, ganha", disse. 

O coordenador da Pastoral das Favelas informou que o processo da Igreja Católica é mais longo, como mais difícil é a preparação de um padre. Esclareceu que o pentecostalismo trabalha muito com a emoção. "Não existe aquilo, que trabalhamos com muita clareza, que é a fé e a razão". 

Criada há quase 36 anos, a Pastoral das Favelas pretende seguir a orientação do papa Francisco, de estar mais presente (nas favelas), servir mais, trabalhar mais. "Esta é uma tarefa que tem de ser desempenhada por todos, incluindo a Igreja Católica e toda a sociedade", ressaltou. Com esse esforço, elas (favelas) poderão exigir dos governantes o cumprimento dos direitos dos mais pobres. 

O padre Leandro Lenin, diretor executivo do Setor Preparação Pastoral e Catequese, disse que a Jornada Mundial da Juventude tem o poder de ampliar os projetos que a Igreja Católica já desenvolve no Rio, por meio da Pastoral das Favelas, além de propor novas iniciativas de dimensão social. 

Segundo ele, o desejo do papa de estar mais próximo do povo será traduzido amanhã (25) na visita que fará à comunidade de Varginha, em Manguinhos. Na avaliação do padre, a visita à comunidade é a comprovação de que "a Igreja Católica e a JMJ abrem espaço para que todos estejam integrados nesse momento de fé. Isso representa um legado". Segundo Leandro Lenin, a proximidade do papa dos moradores da favela significa um estímulo e, ao mesmo tempo, um convite para que as autoridades possam, "de boa vontade", assumir seus compromissos e responsabilidades com essa parcela da população. 

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