Hypera Pharma demite 280 funcionários em Anápolis, interior de Goiás k5w
Mais de 280 colaboradores foram desligados da Brainfarma na primeira onda de demissões da farmacêutica neste final de ano.
Anápolis - A Hypera Pharma, uma das maiores empresas farmacêuticas do Brasil, anunciou nesta quarta-feira (22) a demissão de 280 funcionários de sua divisão Brainfarma, em Anápolis, no estado de Goiás. As demissões atingiram todas as áreas da empresa, incluindo líderes e colaboradores com mais de dez anos de casa.
Em nota, a Brainfarma afirmou que realizou ajustes em seu quadro de colaboradores para refletir uma revisão de sua estratégia. A empresa também informou que concedeu um pacote e que inclui compensação financeira, extensão do plano de saúde e apoio para reposicionamento profissional das pessoas impactadas pelo ajuste.
As demissões na Brainfarma são mais um reflexo da crise econômica vivenciada pelo Brasil. A retração no consumo e a perda do poder de compra do brasileiro têm impactado negativamente todos os setores.
A Brainfarma é uma das principais fabricantes de medicamentos genéricos e similares do Brasil. A empresa possui uma planta industrial em Anápolis, que empregava cerca de 2.500 pessoas até então.
Cenário econômico brasileiro não favorece a manutenção de empregos
A crise econômica brasileira, que vem se agravando desde o início do Governo Lula, tem provocado uma série de demissões no setor privado. Segundo dados do Ministério do Trabalho, o Brasil registrou 1.831.731 demissões em outubro, o maior número desde o início da pandemia de Covid-19. Embora o índice de contratações esteja também elevado, tem se registrado uma queda expressiva no valor médio das remunerações, que segundo o Novo Caged, em setembro ficou em R$ 2.032,07, mantendo quedas sucessivas ao longo do ano
O setor de serviços, que responde por cerca de 70% do PIB brasileiro, é o mais afetado pela crise. O setor industrial também vem registrando uma redução no número de empregos.
As perspectivas para a economia brasileira em 2024 são negativas, uma vez que o Governo Federal deverá permanecer em déficit fiscal, e implementará medidas para majoração das alíquotas tributárias. As medidas que o Governo Federal vem adotando para tentar conter a inflação e estimular o crescimento econômico estão se mostrando ineficazes, e por isso os analistas acreditam que a crise deve se prolongar por tempo indeterminado.
Matéria: Dimithri Vargas
Imagem: Divulgação
Anápolis - A Hypera Pharma, uma das maiores empresas farmacêuticas do Brasil, anunciou nesta quarta-feira (22) a demissão de 280 funcionários de sua divisão Brainfarma, em Anápolis, no estado de Goiás. As demissões atingiram todas as áreas da empresa, incluindo líderes e colaboradores com mais de dez anos de casa.
Em nota, a Brainfarma afirmou que realizou ajustes em seu quadro de colaboradores para refletir uma revisão de sua estratégia. A empresa também informou que concedeu um pacote e que inclui compensação financeira, extensão do plano de saúde e apoio para reposicionamento profissional das pessoas impactadas pelo ajuste.
As demissões na Brainfarma são mais um reflexo da crise econômica vivenciada pelo Brasil. A retração no consumo e a perda do poder de compra do brasileiro têm impactado negativamente todos os setores.
A Brainfarma é uma das principais fabricantes de medicamentos genéricos e similares do Brasil. A empresa possui uma planta industrial em Anápolis, que empregava cerca de 2.500 pessoas até então.
Cenário econômico brasileiro não favorece a manutenção de empregos
A crise econômica brasileira, que vem se agravando desde o início do Governo Lula, tem provocado uma série de demissões no setor privado. Segundo dados do Ministério do Trabalho, o Brasil registrou 1.831.731 demissões em outubro, o maior número desde o início da pandemia de Covid-19. Embora o índice de contratações esteja também elevado, tem se registrado uma queda expressiva no valor médio das remunerações, que segundo o Novo Caged, em setembro ficou em R$ 2.032,07, mantendo quedas sucessivas ao longo do ano
O setor de serviços, que responde por cerca de 70% do PIB brasileiro, é o mais afetado pela crise. O setor industrial também vem registrando uma redução no número de empregos.
As perspectivas para a economia brasileira em 2024 são negativas, uma vez que o Governo Federal deverá permanecer em déficit fiscal, e implementará medidas para majoração das alíquotas tributárias. As medidas que o Governo Federal vem adotando para tentar conter a inflação e estimular o crescimento econômico estão se mostrando ineficazes, e por isso os analistas acreditam que a crise deve se prolongar por tempo indeterminado.
Matéria: Dimithri Vargas
Imagem: Divulgação